Você já parou para refletir se o que te move é a sorte, a habilidade de fazer algo ou o mérito por ter realizado um trabalho? Quando temos consciência disso, fica mais fácil entender por que estamos onde estamos ao invés onde gostaríamos de estar.

Uma história sobre sorte

Essa é uma história curta sobre sorte, mas que traz muitas reflexões bacanas. Por isso, é interessante acompanha-la e refletir sobre tudo que ela pontua.

“Conta a história que um rei mandou fazer um anel com uma pedra preciosa. Depois ordenou aos soldados que colocassem o anel no alto de um enorme poste de madeira, e convocou a população:

— Quem conseguir atirar uma flecha que passe pelo centro do anel o receberá de presente mais de cem moedas de ouro.

Quatrocentas pessoas ofereceram-se para atirar suas flechas. Todas o fizeram. E todas erraram. Perto dali, um jovem brincava com seu arco, quando uma das flechas atiradas por ele foi desviada pelo vento, aproximou-se do poste e atravessou o centro do anel. O rei premiou o rapaz com a joia e as moedas de ouro. Assim que saiu do palácio, a primeira coisa que o jovem fez foi queimar seu arco e suas flechas.

— Por que está fazendo isso? — perguntou um passante.

— Um homem deve entender que às vezes a sorte bate à sua porta, mas jamais deixar que ela o engane e termine convencendo-o de que ele tem talento.

Não espere pela sorte, desenvolva seus talentos!”

A sorte pode lhe dar muito, mas não conte com ela sempre!

A sorte é o que te move?

Às vezes, acontecem momentos em nossa vida que nos beneficiam. Inclusive, até achamos que não estamos prontos para eles, mas obtemos as realizações.

Nós precisamos parar e pensar se não foi apenas a sorte que nos levou até ali. Pode ser um sinal porque, internamente, você sabe que precisaria se desenvolver mais, que não está pronto para isso.

E é aí que a sorte entra: quando a gente entende que é necessário estar pronto e ter humildade para identificar se não é o momento de desenvolver alguns talentos. Passar para o próximo nível é difícil e a sorte não nos levará até lá.

Por exemplo: eu sempre tive dificuldades com apresentações na época da faculdade. Não era boa nisso, e foi algo que só desenvolvi após alguns cursos e com minha profissão. Dessa forma, adquiri facilidade e intimidade maior com isso.

Porém, em um trabalho da faculdade, eu precisei fazer uma apresentação. Minha autoconfiança estava tão elevada que eu jurava que conseguiria resolver sem precisar me preparar muito. Eu estava caminhando por essa estrada há algum tempo.

Acontece que, neste trabalho, meu grupo se saiu mal porque o resultado foi ruim. Então, percebi que não poderia contar sempre com a sorte e muito menos com os talentos que eu achava ter. Eu precisava me preparar!

O grupo se reuniu e se empenhou para melhorar. No segundo momento, nosso professor adorou o trabalho. Ou seja: deu certo!

Foi nesse momento que compreendi que, mesmo sendo boa em algo, preciso ter muito cuidado com isso. Não é porque atiramos a flecha para qualquer lado e que ela acertou o anel que será sempre assim. É necessário desenvolver o talento primeiro.

Por isso, fica a reflexão: será que não existe algo que você pode desenvolver, mas está deixando para depois? Que sente medo de assumir coisas em sua vida porque não desenvolveu isso? Tente responder a si mesmo!